Provavelmente, você já deve ter percebido a mudança no comportamento dos consumidores de forma geral, tanto é que o recommerce é uma das práticas de compra mais novas.
Atualmente, a dinâmica do consumo está sendo remodelada por uma série de tendências que refletem uma mudança significativa na mentalidade dos consumidores e nas práticas comerciais.
Nesse cenário, o recommerce surge como uma resposta inovadora e alinhada a essas tendências, transformando a forma como os produtos são adquiridos, usados e descartados.
Por falar nisso, ele faz parte do fortalecimento da economia circular, que visa a redução do desperdício e a reutilização de recursos.
O recommerce vem reforçando a responsabilidade das empresas em prolongar a vida útil dos produtos e diminuir a pressão sobre os recursos naturais, o que por sua vez impacta no pensamento da sociedade.
Você já parou para pensar, por exemplo, no quanto de lixo o mercado têxtil produz a cada ano apenas por produzir mais peças? Estima-se 170 toneladas!
Sendo assim, torna-se imperativo compreender formas de como diminuir essa produção de lixo e como utilizar da melhor forma as peças que já existem.
Entenda de que forma o recommerce pode atuar positivamente na natureza e nas relações de compra e consumo neste post. Boa leitura.
O que é o recommerce e como essa tendência surgiu?
O recommerce, que combina os termos “re-venda” e “comércio”, é um reflexo de uma consciência global em evolução. Seu surgimento é profundamente enraizado na crescente compreensão dos desafios ambientais que nossa sociedade enfrenta.
Essa pressão para reduzir o desperdício e minimizar a pegada ecológica impulsionou a busca por práticas econômicas mais sustentáveis.
A convergência dessa consciência com avanços tecnológicos, como plataformas online e métodos eficazes de recondicionamento, trouxe à tona o conceito de recommerce como uma resposta viável.
Por trás do recommerce, há uma narrativa de mudança cultural e de consumo.
A tendência não é apenas uma alternativa prática para compradores conscientes, mas também uma manifestação de uma mentalidade compartilhada, que valoriza a qualidade, a autenticidade e a responsabilidade.
Além de atender às necessidades econômicas e ambientais, o recommerce impulsiona a conversa sobre o papel do consumidor na economia circular e a importância da reutilização como uma alternativa ao descarte indiscriminado.
Os produtos que podem ser comercializados em recommerce
Marcado pela versatilidade, esse tipo de comércio traz possibilidades de venda para os mais variados tipos de produtos, entre eles podemos citar:
Moda: roupas, calçados, bolsas, acessórios e jóias estão entre os produtos mais populares no recommerce. Muitas vezes, esses itens estão em boas condições e podem ser vendidos a preços mais acessíveis do que novos, atraindo compradores que buscam qualidade e estilo.
Eletroeletrônicos: smartphones, laptops, tablets, consoles de jogos, câmeras e mais! A rápida evolução da tecnologia faz com que muitas pessoas optem por vender seus dispositivos usados para atualizar para modelos mais recentes.
Livros, música e filmes: esses itens podem ser facilmente revendidos no recommerce. Muitas vezes, esses produtos têm um valor emocional e podem ser procurados por colecionadores.
Veículos: carros, motos, bicicletas e até mesmo barcos podem ser vendidos no recommerce. Esses produtos geralmente são adquiridos por lojas especializadas ou diretamente por compradores interessados.
Quais as vantagens do recommerce para o mercado varejista?
O recommerce oferece uma série de vantagens significativas para o mercado varejista, permitindo que as empresas capitalizem sobre as mudanças nas tendências de consumo e os valores dos consumidores.
Entre os principais, podemos citar a expansão da base de clientes, inovação para as empresas que já existem, melhoria da relação com a natureza e sustentabilidade, maior chance de fidelizar clientes e a atração de clientes mais focados na economia circular.
Já parou para pensar no quanto essa forma de vender poderia trazer benefícios para a sua marca? Aproveite para continuar por aqui e entender sobre outro mercado em ascensão, que é o marketing de influência.